Cerca
de 90% dos bebês já estão andando com esta idade, ou prestes a. São tantas as
novidades que esta fase é chamada de "a época dos marcos do
desenvolvimento" pelos especialistas. De uma hora para outra a criança
quer usar uma cadeira normal, não o cadeirão, quer falar no telefone, quer
apertar os botões do controle remoto, qualquer coisa "de adulto".
Ir
ao supermercado com seu filho pode ser difícil: ele não vai querer ficar
sentado no carrinho e, se ficar solto, vai mexer em tudo, querendo tirar cada
coisa da prateleira. Ele não está sendo desobediente. Só está pondo em prática
todas as suas novas habilidades físicas.
Não
se preocupe se seu filho ainda não se animou para andar. Ele está chegando lá.
Mãozinhas ocupadas
Para
aproveitar tanta energia, experimente uma brincadeira com uma daquelas bolas de
parque, grandes e levinhas. A criança já consegue segurá-la quando ela é rolada
na direção dela (mesmo que não todas às vezes).
Brinquedos
parecidos com coisas de adulto fazem grande sucesso. Um jogo de chaves de
plástico, um pente ou uma escova, talvez dentro de uma bolsa que você não usa
mais. Outra coisa que você pode fazer é deixar seu filho explorar embalagens
vazias. Ele vai ficar entretido tentando encaixar a tampa. Só cuidado com
objetos pequenos, porque a criança pode colocá-los na boca e engasgar.
Você tem um furacão em casa?
É
igualzinho a um furacão: caótico, cheio de energia, e tudo gira em torno dele.
Seu filho está em plena exploração social, e vai imitar todos os gestos dos
adultos, para ver como você reage. E, como é esperto, logo descobrirá que com
risadas e gracinhas consegue muita coisa (e com choramingos também, dependendo
de quem estiver tomando conta...).
Vale
a pena também se esforçar para que seu filho conviva com crianças um pouco mais
velhas, que possam comandar uma brincadeira de faz-de-conta. Os pequenos
aprendem, além de novos jeitos de brincar e de imaginar, a colaborar com os
amigos.
Você
também pode brincar de faz-de-conta. Faça comida de mentirinha e deixe-o
alimentar você com uma colher. Ou brinque que ele é um cachorrão e você é um
gatinho indefeso. Crianças adoram esse tipo de inversão, quando o adulto fica
frágil e elas podem ser as fortes e poderosas.
A hora do pesadelo
Conforme
seu filho começa a usar mais a imaginação, podem aparecer os primeiros
pesadelos. É provável que ele ainda não consiga explicar para você o que
sonhou. Tente acalmá-lo falando baixinho e fazendo carinho nas costas dele até
que ele adormeça de novo.
A
criança ainda não distingue o sonho da realidade. Vale a pena conversar com ela
e explicar o que são os sonhos, talvez com a ajuda de um livro ou uma história.
Existem bons livrinhos que brincam com o conceito do medo.
Pode
ser também que seu filho comece a se recusar a ir para a cama, não por causa do
medo, mas porque não quer parar de brincar. Ele não quer perder nenhuma
possível aventura! A criação de rotinas e rituais interessantes para essa hora
vai ajudar vocês a acabar com o estresse de toda noite.
Temperamento forte
Como
a comunicação ainda não está totalmente desenvolvida, tente prestar atenção ao
que seu filho está tentando dizer, para ver se consegue evitar um pouco os
gritos e as birras.
A
má notícia é que os escândalos e birras vão ser mais frequentes a partir de
agora. A boa é que esses ataques de fúria são geralmente rápidos. É verdade que
eles podem ser bem inconvenientes: no meio da loja ou naquela festa de família.
Você
vai precisar experimentar formas diferentes de lidar com seu filho nessas horas
para ver o que funciona melhor para vocês, porque não há solução mágica.
Identificar
o motivo é uma boa saída: muitas vezes o drama acontece porque a criança está
excitada. Muita gente junta, luzes e barulhos, e a confusão pode ser demais
para o seu filho. Sono e fome também colaboram para a irritação (de adultos
também, não é?).
Você
pode usar várias estratégias para acabar com a crise: pegar seu filho no colo e
falar baixinho com ele, levá-lo para um lugar mais vazio e deixá-lo se jogar no
chão à vontade, deixá-lo um pouco sozinho no quarto. Veja o que dá mais certo
(ou menos errado), tanto para ele quanto para você, porque é muito difícil
enfrentar essa situação, principalmente se fica todo mundo olhando com cara de
reprovação.
Cumprindo ordens
Com
esta idade, o vocabulário de 75% das crianças consiste de "mamá" e
"papá" e mais pelo menos três palavras (como "au-au",
"tchau" e "bô" para "acabou"). "Não"
também costuma entrar na lista. A criança de 1 ano e 3 meses consegue cumprir
ordens simples: "Vai buscar o seu sapato".
Uma
das melhores formas de estimular a fala da criança é escutá-la. Mesmo sem
entender nada, olhe nos olhos dela quando ela tenta se comunicar, e mostre que
está prestando atenção, para que ela não desista.
Caso
seu filho não seja dos mais falantes, leia bastantes livros para ele, ou
simplesmente aponte as figuras dizendo seu nome. Procure falar como "gente
grande": mesmo dizendo "au-au", deixe claro que o nome certo é
cachorro ou cão.
A
partir de agora ele vai ter mais paciência para observar os livrinhos. Você
pode contar a história enquanto a criança brinca com outra coisa no chão, se
ela não quiser ficar quietinha manuseando o livro.
Fonte:
http://brasil.babycenter.com/toddler/desenvolvimento/quinze-meses/
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