Desenvolvimento físico: energia e independência
Com
o andar firme e os passos mais equilibrados, seu filho já tem o caminhar mais
parecido com o dos adultos, fazendo um movimento com os pés apoiados primeiro
no calcanhar e depois nos dedos. Isso possibilita que ele tenha mais habilidade
para correr, pular e jogar bola -- ótimas maneiras de gastar um pouco daquela
aparentemente inesgotável energia.
Procure
reservar um tempinho todos os dias para que ele realmente possa brincar fora de
casa (ou do apartamento), em atividades ao ar livre que envolvam esforço
físico. A movimentação do corpo ajuda a criar força e a melhorar a coordenação
motora.
Essa
coordenação também é essencial para os cuidados com a higiene que a criança
começa a querer tomar conta por si só, como a escovação dos dentes e a lavagem
das mãos. Por mais molhação que aqueles poucos minutinhos no banheiro causem,
tente se conter e deixar que ela pratique um pouco, já que estes são
importantes marcos de independência.
Destro ou canhoto?
No
último ano, talvez você tenha notado uma certa preferência por uma mão ou
outra, mas é daqui para a frente que o uso de uma delas será mais contínuo e
ficará mais fácil de saber se seu filho é destro ou canhoto.
Na
dúvida, você pode segurar um brinquedo a uma certa distância e observar qual das
mãozinhas ele usará para pegá-lo. Outro truque é reparar com qual delas ele
segura a colher para comer. A mão dominante geralmente é mais forte e hábil.
Uma
minoria de crianças permanece ambidestra, ou seja, utiliza ambas as mãos
igualmente, até um pouco mais tarde. Há ainda as que usam a mão dominante para
se alimentar e escrever, porém a outra para jogar ou chutar uma bola.
Essa
é uma herança basicamente genética. Somente 10% das pessoas são canhotas, mas,
se pai e mãe forem, a chance de o filho ser também aumenta para de 50%.
O
importante é não tentar mudar a preferência nata da criança, o que pode causar
muita frustração e aborrecimentos, além de problemas futuros na escola.
Desenvolvimento emotivo e social: mordidas
Crianças
desta idade costumam morder quando estão bravas ou se sentem ameaçadas,
geralmente porque têm dificuldade de se comunicar melhor. Já que ações falam
mais alto do que palavras, lá vão elas e…nhac!
Agora,
só porque dá para entender, não quer dizer que seja um comportamento aceitável.
Pelo contrário. Explique com calma e firmeza que isso não é permitido pelas
boas regras de convivência, porque machuca as pessoas. Se a criança que foi
mordida por seu filho estiver por perto, procure confortá-la.
Evite
muito alvoroço no momento, porque isso muitas vezes só estimula o
"mordedor" a fazer de novo para receber mais atenção. Mais tarde,
volte a conversar sobre o assunto, sempre procurando explicar como proceder
melhor: "Tudo bem que você ficou bravo porque o Pedro pegou seu brinquedo,
mas não pode morder. Dá próxima vez, fala para ele não fazer isso ou chama a
mamãe para ajudar".
Comportamento: medo do médico
A
capacidade de formar imagens mentais que vão além do que vêm de concreto ao
redor é terreno fértil para crianças de 2 anos desenvolverem todo tipo de
medos. Junte a isso um desconforto natural com estranhos e a habilidade de
lembrar de experiências passadas e é fácil de entender por que muitas delas
acabam tendo pavor de ir ao médico.
Cabe
a você tentar "desmistificar" a experiência, explicando sempre com
antecedência o que vai acontecer no consultório ("Primeiro ele vai
perguntar como você está, depois vai pedir para ouvir o seu coração, colocar
aquela luzinha no ouvido…").
Nunca
minta dizendo que a vacina não vai doer ou que nenhuma injeção vai ser aplicada
desta vez. Melhor explicar que dói só um pouco, mas é rápido. Procure também se
manter calma, porque elas são especialistas em decifrar expressões faciais e
linguagem corporal.
Desenvolvimento da linguagem: sinais de alerta
Nem
toda criança de 2 anos conversa de forma clara, usando frases completas.
Algumas se valem de gestos ou de palavras bem básicas por meses a fio, enquanto
outras até que falam, mas de um jeito que só mamãe e papai conseguem entender.
A princípio não há motivo de alarme em ambos os casos, apenas mantenha a
atenção para ajudar ao longo deste complexo processo.
Problemas
de pronúncia são bastante normais (sendo a troca do r pelo l um dos mais
comuns), assim como a troca de palavras na pressa de falar rápido e até
gagueira, e geralmente nem requerem a intervenção de fonoaudiólogos.
Procure ajuda especializada se seu filho:
•
Quase não falar nada
•
Não imitar a linguagem dos outros
•
Nunca fizer perguntas como "Qué isso?" ou não parecer frustrado por
não ser compreendido.
Fonte:http://brasil.babycenter.com/toddler/desenvolvimento/vinte-cinco-meses/
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