segunda-feira, 25 de julho de 2016

Será egoísmo ou não?

Olá família do Bloguinho!
Tudo bem com vocês? Comigo está tudo maravilhosamente bem. Fiquei afastada durante esses dias porque estava em processo de mudança, daí já viu, né? Muita coisa pra fazer, muita bagunça pra arrumar! Mas, agora que está tudo no seu devido lugar, estou de volta!

O assunto de hoje é bem intrigante. Até onde eu posso considerar uma atitude egoísta? Nós, papais e mamães, ensinamos nossos filhos a compartilhar, pois não queremos uma criança egoísta e tão pouco que ela se torne um adulto possessivo. Mas, será que usamos da forma correta esse adjetivo?


Imagina que você está usando o seu notebook e de repente aparece alguém pedindo para usa-lo naquele momento crucial do seu entretenimento ou trabalho. Obviamente você não irá entrega-; irá explicar educadamente a pessoa que o pediu que no momento está usando, e que por isso não pode empresta-lo. Mas, por que quando se trata de uma criança muitos papais e mamães o intitulam de egoísta e simplesmente tomam o brinquedo das mãos dela? Não estou aqui falando sobre aquela criança que está com vários brinquedos, sem dar atenção a eles, e que não permite que outra criança brinque; estou falando sobre uma criança entretida com apenas um brinquedo, que emprestaria qualquer outro sem problema, menos aquele que para ela naquele momento é interessante. Será que ao faze-lo entregar o brinquedo, estamos de certa forma, tornando-o uma pessoa que não se impõe, que achará normal abrir mão de suas metas e vontades? Será que é errado explicar a outra criança que ele emprestará o brinquedo quando terminar de brincar?

Se nas escolas ou brinquedotecas, ambiente onde muitas crianças brigam pelo mesmo passatempo, muitas vezes é estipulado um tempo para cada criança com o brinquedo que está sendo disputado, afim de que todos o aproveitem; por que simplesmente tiramos o objeto de desejo de nossos filhos para entrega-los a outra criança? Será o medo do julgamento ou nunca nos colocamos no lugar de nossos filhos?

Se você procurar na internet, encontrará vários artigos defendendo essa linha de raciocínio. Depois de pesquisar a respeito e me posicionar por empatia também, cheguei a conclusão de que a cara feia ou julgamento da outra mamãe não é motivo suficiente para tirar o brinquedo das mãos do meu filho. O meu pequeno até já decorou o b a ba do nosso sistema e responde para outra criança: "Eu estou terminando de brincar com esse brinquedo, assim que acabar posso te emprestar. Por enquanto você pode brincar com esses outros". Mas, o mais fofinho é que na maioria das vezes ele se sensibiliza e empresta o brinquedinho que está usando, e até delimita um tempo para brincar e depois passa para o amiguinho, com o intuito de que todos aproveitem!

Não estou aqui para dizer que isso é certo ou errado, afinal, cada mamãezinha sabe o que é melhor para o seu pequeno. Estou aqui dividindo essa experiência com vocês, pois é muito legal conhecer posicionamentos diferentes e colocar a cabecinha para funcionar, para assim adotar aquilo que trará mais conforto para você e o seu pequeno.

Espero que tenham gostado.
Mil beijinhos e até a próxima!

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